por Marcos Pinho / Redação Terra
Há meses os cinemas não param de exibir o trailer de Nosso Lar, superprodução espírita nacional cujas imagens parecem de um filme de ficção científica. Bem produzido, o longa-metragem está longe do tom amadorístico de Bezerra de Menezes (2008), mas também da dramaturgia bem azeitada de Chico Xavier. O médium mineiro, por sinal, foi quem psicografou o livro, um best seller com mais de 2 milhões de exemplares vendidos e traduzido para mais de 10 idiomas, tendo por base as mensagens enviadas pelo médico André Luiz. Não à toa que o filme vem sendo visto como um candidato a blockbuster.
A história é bastante simples. André Luiz (Renato Prieto) morre e acorda numa terra sombria repleta de pessoas estranhas, o umbral (espécie de purgatório), onde vai descobrir que sua existência foi marcada pela prepotência. Depois de passar maus bocados ele vai para um novo mundo, o idílico Nosso Lar. É nesse universo com prédios de arquitetura arrojada, enormes jardins, céu azul e onde só se vestem túnicas brancas que o protagonista terá a chance de se redimir dos equívocos cometidos durante sua vida na Terra. É basicamente um filme sobre uma segunda chance.
Para o leigo o longa oferece, às vezes de forma um tanto explicadinha, graças a uma narração em off do personagem principal, alguns dos princípios da doutrina espírita.
O elenco inclui atores espíritas e outros não. Entre eles, Fernando Alves Pinto, Werner Schunemann, Rosane Mullholand, Paulo Goulart, Othon Bastos e Ana Rosa. O tom das atuações, porém, é empostado, mesmo tendo-se em conta que a trama está ambientada nos anos 30. A artificialidade não se faz presente apenas nos diálogos, mas também na direção de arte. Os efeitos visuais ora parecem convincentes, ora deixam a desejar.
No geral prevalece um tom solene, a despeito dos esforços de produção, uma camisa-de-força que faz o filme parecer mais longo do que realmente é e que pode tirar a atenção do espectador não iniciado.
Fonte Terra
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O espiritismo já tem um grande destaque nas obras sociais, e agora está cada vez mais entrando na cultura brasileira. Sejam novelas da globo, livros e/ou filmes, eles estão sempre presentes com a sua proposta de espiritualidade.
E os evangélicos estão alheios a cultura, fechados em seus guetos.
4 comentários:
Se vc não gostou desse filme, ele não foi feito para vc. A ignorância é o pior dos tapa-olhos. Seja coerente com a obra pelo que ela é e não ponha suas convicções no comentário
Cintia,
o texto foi extraido do Portal Terra, os meus comentérios são aqueles em azul.
Eu nem ao menos assisti o filme. :)
Matheus
Se voce não gostou do filme por que então fez uma postagem sobre ele? Agora voce quer ser a Segunda Cleycianne (www.cleycianne.com), que odeia as celebridades mas o blog só vive de falar delas? O pior cego é realmente aquele que não quer ver....
Wan, apenas para deixar claro (novamente) eu não fui ao cinema para assistir esse filme, e nem ao menos escrevi esse texto. Foi extraído na íntegra do Portal Terra.
Meu comentário é o em azul, e minha crítica é com relação aos evangélicos que não conseguem o mesmo alcance dos espíritas na sociedade.
Um abraço!
Matheus
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