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quarta-feira, julho 23, 2008

"O perfeito amor lança fora todo o medo."



Matheus Soares.

Esta é uma verdade profunda das Escrituras. Nosso medo de nos relacionarmos é oriundo de uma sociedade que não conhece o amor. São dias em que amor é um simples sinônimo para relação sexual.

Deus disse que seríamos reconhecidos como seus discípulos pelo amor, e o amor bíblico é o amor que envolve sacrifício... sacrificar o ser e o querer pelo outro. Quem está disposto? Sabemos, por exemplo, definir exatamente qual é o nosso temperamento, mas incapazes de mudá-lo 1 milímetro para satisfazer aqueles que amamos, a gente fala que "tudo posso naquele que me fortalece" pra conseguir um emprego, ou uma namorada, ou uma casa, mas a gente não fala que podemos mudar nosso caráter. Preferimos continuar assim, amoldados ao mundo das aparências, mas de interior podre.

Jesus se desprendeu das tradições judaicas não por mera rebeldia, mas porque o amor se coloca acima dos rituais religiosos, acima do dia de descanso, acima da classe social, acima da diferença racial.

Amor é coisa que não se sente apenas, é coisa que se vive, coisa de quem vive! E vive não só pra si mesmo, mas vive pra si e pro outro! Porque amar, é amar a si mesmo... é agradar a si mesmo... é sonhar e realizar pra si mesmo, porque não dá pra amar o outro como a si mesmo se você não está confortável com o que você é.

A gente sonha, divaga, pensa e repensa numa sociedade que seria a perfeita. Quer governantes mais honestos, quer salários justos, quer relações sinceras... Mas a gente pára por aí. Na prática cada um vive do jeito que acha melhor, como se fosse uma ilhazinha no meio do oceano.

O bom samaritano não era bom porque era samaritano, ele era bom porque era bom! Porque se compadecia da situação do próximo, não andava com o nariz empinado, andava olhando pras pessoas.

Relacionar-se é ser feliz sabendo que faz o outro feliz.

Mas enquanto o mundo não muda, é cada um por si e Deus por todos.

sexta-feira, julho 18, 2008

O Espírito já foi derramado.



“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.” Joel 2:28-29

O profeta Joel tem uma revelação esplendorosa do grande e terrível Dia do Senhor, o caráter apocalíptico das profecias é latente em todo o livro, e é difícil lê-lo sem pensar nas coisas vindouras. Porém, é digno de nota lembrar que Israel passava por uma grande assolação – em grande parte por seus próprios pecados – e que o Senhor, mais uma vez demonstrando amor e compaixão pelo seu povo deixa maravilhosas promessas.

Fico pensando sobre o texto supra-citado, e penso que esta profecia já se cumpriu! O Espírito já foi derramado no pentecostes, os dons já estão à nossa disposição, mas a Igreja de Cristo parece apática, esperando não-sei-o-que.

Precisamos trazer essa palavra de Deus à tona! É chegado o momento da Igreja sair de trás das cortinas, encarar as portas do inferno frente a frente, usar das armas providas por Deus para essa batalha.

Profetas, levantai-vos! Sonhadores e visionários, apareçam!

Como disse o profeta Joel “Promulgai um santo jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor.” (1:14).

Amém!

quinta-feira, julho 17, 2008

Prostituta ou virgem?



“Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; ainda que chamam ao Altíssimo, nenhum deles o exalta.” Oséias 11:7

O profeta Oséias, segundo ordem do próprio Deus, casa-se com uma prostituta, sendo esta a representação do povo de Deus, que constantemente volta os olhos para os benefícios materiais terrenos, e trai o Senhor.

A história de Israel é marcada por ciclos, e extremamente marcada pela graça e misericórdia de Deus.

Os ciclos da história de Israel basicamente são: Deus faz uma aliança com o povo, o povo é abençoado e prospera, no meio da prosperidade o povo esquece-se de Deus e passa a servir outros deuses, Deus então castiga o povo, reivindica sua glória – a qual Ele não divide com ninguém, o povo se arrepende, Deus aceita o arrependimento do povo e restaura a sua aliança. A graça e misericórdia de Deus é marcante na história de Israel pois Ele sempre aceita o arrependimento do povo e dá uma nova chance.

Mesmo não sendo o Israel de Deus, somos o povo Dele, os ramos enxertados. E como o povo de Israel temos a inclinação de nos desviarmos do Senhor e ainda assim continuar chamando-o sem exaltá-lo.

O apóstolo Paulo fala disso em sua epístola aos Romanos, da luta entre a vontade carnal e a vontade do Espírito.

É por isso que temos uma vantagem com relação ao povo de Israel, desfrutamos de uma relação pessoal com o próprio Deus através do Espírito Santo que habita em nós. Por isso precisamos mortificar a nossa carne, nos consagrando a Deus, pelas orações, pelas súplicas, pela leitura da Palavra, pelo jejum, pelas obras de justiça, para que assim, possamos pelo poder do Espírito nos tornarmos testemunhas do Senhor, sabendo que a exigência é alta “Sede santos porque Eu sou santo.”, mas que é possível por Jesus Cristo veio como homem, foi tentado em todas as coisas, mas resistiu, mostrando que é possível viver reta e justamente.

Não podemos deixar que nossa mente se amolde aos padrões desse mundo, mas precisamos ser transformados através do Espírito Santo, para que vivamos uma vida que exalte ao Senhor.

Não podemos ser a prostituta com a qual o profeta Oséias se casou, mas como as cinco virgens que aguardavam ao Senhor com azeite em suas lâmpadas.

quarta-feira, julho 16, 2008

O verdadeiro poder da oração.



Matheus Soares.

“Eis que são estes os ímpios; e, sempre tranqüilos, aumentam suas riquezas. Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência. Pois de contínuo sou afligido e cada manhã castigado.” Salmo 73:12-14

Uma frase comum em nossos dias é “a oração tem poder”, e mesmo fora dos meios cristãos vários autores tem mencionado e exaltado esse “poder”. Vejamos então uma oração descrita na bíblia e seus efeitos.

O Salmo 73 narra a oração de desabafo de Asafe, e tem um começo altamente deprimente, onde o salmista reconhece que quase caiu da presença do Senhor ao observar as conquistas dos ímpios, chegando a invejá-los. Enquanto estes gozavam do melhor da terra, Asafe diz que a cada manhã era afligido e castigado.

É interessante observar que a partir do verso 17 “até que entrei no santuário de Deus...” acontece uma virada na oração de Asafe, e o salmista começa a enxergar que o fim dos ímpios é a destruição, que não há vantagem alguma em ter os bens dessa terra quando o coração está longe do Senhor e mesmo quando esteve angustiado disse “estou sempre contigo” (v. 23).

No final do salmo, Asafe passa do desabafo ao louvor: “Quanto a mim, bom é estar junto de Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos.” (v. 28).

Observemos que a oração de Asafe não o fez prosperar mais, nem o colocou em posições melhores que os ímpios, a oração de Asafe transformou o próprio salmista, que das lamúrias e desabafos passou a exaltação e louvor ao Deus Altíssimo.

A oração não tem poder algum, o poder todo está em Deus, e se a oração tem algum poder é o de transformar a nós mesmos, como Asafe, que reconheceu a grandeza de Deus, a sua dependência de Deus e que vale a pena continuar com o coração puro perante o Senhor, pois “Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (v. 26).

Podemos concluir então que desabafar perante Deus não é errado, assim como Jó e Jeremias também o fizeram, chegando até a amaldiçoar o próprio nascimento, mas que o Senhor espera mesmo é que sejamos sinceros em nossas preces, entrando na presença de Deus, como Asafe fez a nossa vida é transformada, nossos pensamentos são mudados, a paz e alegria que somente Deus pode dar invadem nossa afadigada alma e passamos a louvá-lo e glorificá-lo pelas suas maravilhas.
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