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quarta-feira, setembro 22, 2010

Membros de seita apocalíptica são encontrados vivos



A polícia de Palmdale, na Califórnia (EUA), encontrou os 13 membros de uma seita apocalíptica dados como desaparecidos após terem deixado cartas dizendo que "iam se encontrar com Jesus".

O grupo, composto por salvadorenhos e liderado por Reyna Chicas (foto), saiu para uma jornada de orações no sábado e começou a ser procurado após familiares terem alertado a polícia para as cartas.

As autoridades vasculharam o deserto da Califórnia à procura do grupo liderado por Reyna, uma dona de casa de 32 anos. De acordo com a edição online do Telegraph, o grupo incluía quatro mulheres, todas irmãs, e os seus filhos, seis rapazes e duas raparigas.

Algumas horas após as autoridades tomarem conhecimento das suas intenções, o grupo foi descoberto por uma patrulha de bairro enquanto rezava pelo final da violência e imoralidade nas escolas, no exterior de uma escola em Palmdale, também na Califórnia.

"Nenhum crime foi cometido e não há acusações pendentes" disse Mike Parker oficial de polícia de Palmdale.

O receio da possibilidade de um suicídio coletivo surgiu quando o grupo, formado por emigrantes vindos de El Salvador, deixou com um parente um saco cujo conteúdo -  notas e esboços – indicava que o mundo estava para acabar e que os membros da seita pretendiam ir para o céu.

Um alerta divulgado pela Polícia avançava que "as suas intenções eram cometer suicídio coletivo" com o objetivo de irem "para o céu juntar-se a Jesus e aos seus entes já falecidos".

A líder do grupo é acusada pelos seus parentes de fazer lavagem cerebral aos outros elementos do grupo. Apesar disso os seus vizinhos garantem que é uma "boa mãe" que após a separação do marido se tornou cada vez mais religiosa, influenciando quem estava a sua volta.

Fonte: O Verbo / Correio da Manhã / Sol

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