por Heloísa Dias
As mulheres são as maiores vítimas de crimes passionais no Brasil. Pesquisas do Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (Datasus) evidenciam que, entre 1997 e 2007, 41532 mulheres foram mortas vítimas de homicídio no país. A questão histórica e a bagagem cultural machista que foi imputada na sociedade criou um padrão de submissão da mulher em relação ao homem, o que muitas vezes favorece a ideia de poder e controle do sexo masculino sobre o feminino. Pode-se dizer também que a ineficiência da Lei Maria da Penha (que deveria proteger as mulheres) agrava o já alto índice de homicídio das mulheres.
A existência de uma sociedade patriarcal ao longo da história trouxe uma mentalidade sexista, de subordinação das mulheres e alto controle dos homens sobre elas. Com isso, apesar das conquistas femininas em um plano econômico e familiar, elas ainda sofrem a influência histórica que receberam, raramente ocupando cargos de gerência e tendo uma taxa salarial inferior.
A ineficácia da Lei Maria da Penha, que deveria combater os crimes hediondos que são acometidos contra as mulheres, facilita a propagação dessa herança cultural machista, uma vez que é falha em punir e , por isso, permite que mais casos surjam. Como prevê a sociologia, a punição é uma forma de controle e manutenção do sistema, consequentemente, se a punição não é exercida, pode-se dizer que este valor é inexistente para grande parcela da sociedade atual.
Assim, uma possível maneira de combater o problema de crimes passionais contra as mulheres seria alterar, aos poucos, a cultura que foi embutida na sociedade, transmitindo novos valores às gerações vindouras e alterar lentamente o machismo outrora imposto pela história.
Fonte blog da Heloísa Dias
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Texto escrito pela minha namorada que denuncia algo tão grave que ainda acontece na nossa sociedade, mas também pudera, um homem que agride mulheres e pessoas que estão trabalhando quase foi eleito Senador da República.
Essa discussão deveria estar presente no pleito eleitoral, assim como tantas outras injustiças que convivemos diariamente.
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Texto escrito pela minha namorada que denuncia algo tão grave que ainda acontece na nossa sociedade, mas também pudera, um homem que agride mulheres e pessoas que estão trabalhando quase foi eleito Senador da República.
Essa discussão deveria estar presente no pleito eleitoral, assim como tantas outras injustiças que convivemos diariamente.
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