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terça-feira, agosto 04, 2009

Apenas um eco...





Por Leonardo Gonçalves

Minha maior angustia como pregador tem sido achar um modo de traduzir um amor infinito aos corações e mentes finitos, utilizando uma linguagem finita. Antes de pregar uma mensagem, é comum ver-me chorando (não me envergonho de dizer), pois entendo a profunda solenidade daquele ato.

Tenho uma tarefa impossível, e não fosse pela maravilhosa Graça de Deus, eu jamais poderia cumprir a minha missão. Meus ouvintes são surdos, e só Deus pode destapar-lhes os ouvidos. São cegos, e não podem enxergar a verdade que lhes mostro. São nécios, e não desejam se arrepender. Estão mortos, e não se moverão a menos que Deus os levante.

Será que você entende o que é isso? Já parou para refletir um pouco sobre isso? Será que você sabe, nobre pregador, o quanto você depende de Deus? Todo teu esforço, todo teu esmero e conhecimento, toda a teologia do mundo, tudo isso é bom, mas nada disso é suficiente para convencer o pecador. Você pode gritar o quanto quiser, mas os ouvidos permanecerão surdos e os corações empedernidos até que Deus os quebrante.

Então eu clamo, me humilho, imploro por misericórdia, pois sei que só um ato soberano de Deus poderá salva-los. Eles não entendem o que eu lhes digo. Na verdade, minha mensagem soa como loucura, e o amor que eu prego, é incompreensível.

Ora, só um Deus infinito pode transmitir a ideia de um amor infinito à mentes finitas, humanas.

Separados dEle, nada podemos fazer.

E nessas horas perecebo que eu, o pregador, sou apenas um eco: O Senhor é a voz!


***
Fonte: Púlpito Cristão

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