por Marcelo Gross
terça-feira, agosto 31, 2010
Teoria do bolo de chocolate
por Marcelo Gross
segunda-feira, agosto 30, 2010
Luteranos Insatisfeitos Formam Novo Grupo
Assista a uma entrevista exclusiva com Maria Magdalena e Jesus Cristo
Com Barrabás como protagonista, José Roberto Torero faz versão pop do Novo Testamento
RIO - Ladrão, assassino, rebelde e salteador. Depois de ler os quatro evangelhos, José Roberto Torero voltou nas páginas e passou o marcador de texto em cima dos adjetivos grudados ao nome de Barrabás. Até então, ele estava na dúvida sobre quem seria o protagonista da sua versão para o Novo Testamento. Pensou em Maria Madalena, em Judas e até em Jesus Cristo, mas achou todos óbvios demais. Barrabás - um homem sobre quem sabia-se muito pouco além dos tais adjetivos - não era nada óbvio. Barrabás era o cara.
- Ele era mais amado que Jesus! Quando o povo teve que escolher, escolheu Barrabás - diz o escritor, que trabalhou em dupla com Marcus Aurelius Pimenta, seu parceiro em mais de dez projetos literários. - O bom de um personagem assim, com tão pouca informação, é que se pode criar toda a história dele. Os coadjuvantes são os melhores narradores de uma história.
Ele era mais amado que Jesus! Quando o povo teve que escolher, escolheu Barrabás
Torero tem uma queda pelos coadjuvantes. Foi assim com seu livro de maior sucesso, "O Chalaça", que narrava a história do Brasil Império na visão de um obscuro conselheiro de Pedro I. Cosme Fernandes, o degradado que chega escondido em uma das caravelas de Pedro Álvares Cabral, era o protagonista de "Terra Papagalli". "Os vermes" era narrado por um verme, claro. E até "Os cabeças de bagre também merecem o paraíso", seleção de crônicas e biografias inventadas, deixava os craques de lado e falava de coadjuvantes em um time de futebol. "O Evangelho de Barrabás", que está sendo lançado pela editora Objetiva, vai mais ou menos pelo mesmo caminho.
O livro, é bom que se diga logo, não é para ser levado a sério. Os autores narram a história de Barrabás desde seu nascimento - também fruto de uma concepção imaculada, ainda que menos idílica - até a crucificação de Jesus. Eles levaram três anos e meio e escreveram 17 versões. O texto junta referências bíblicas (o "Canto dos cânticos", por exemplo, é transformado em uma cantada amorosa), expressões da época, informações de enciclopédia, Padre Antônio Vieira e muito humor.
- Eu nunca tinha lido o Evangelho e descobri que é uma leitura maravilhosa. No primeiro não há alusão à virgindade de Maria e nem Cristo ressuscita - diz Torero, que vive em São Paulo, mas esteve de passagem pelo Rio na semana passada, quando conversou com o GLOBO sobre o livro.
Torero e Marcus Aurelius, ambos jornalistas, misturam personagens reais e fictícios, descritos em falsos perfis. Assim, Barrabás, após perder os pais (uns tais de José e Maria) no massacre de Genesaré (um episódio verdadeiro), será criado por Atronges (um ladrão que realmente existiu) e um bando de malucos que parecem tirados de um filme dos Trapalhões.
A pesquisa que sustenta a narrativa dá de lambuja ao leitor informações geográficas e religiosas. Torero conta que as reuniões de criação - em que o mais difícil é convencer as respectivas mulheres a ficarem de fora - são muito divertidas. Os dois não têm escrúpulos em mexer nos textos um do outro, sempre que humor e ritmo exigem. Além das fontes formais, trabalham com a memória afetiva e um monte de referências pop.
- Se tivesse que comparar o livro a um filme, seria "A vida de Brian", do Monty Python - diz Torero, que é roteirista de filmes como "Pequeno dicionário amoroso" e de programas de TV como "Retrato falado".
Logo que saiu da faculdade, Torero foi trabalhar na "Mens Sana", revista católica bancada pelo Frei Albino Aresi, um religioso crente nos poderes paranormais. Torero fazia revisão, diagramava, desenhava quadrinhos e escrevia artigos em nome do frei. Era um ghost writer, ainda que o Frei Aresi jamais admitisse a existência de um. Ele foi o contato mais íntimo de Torero com a Igreja desde o batismo.
- Aos 15 anos, passei a duvidar de tudo. Aos 20, virei ateu - diz o autor, ansioso com a repercussão do livro. - Acho democrático: será capaz de desagradar igualmente a católicos e judeus (o vídeo promocional já faz barulho na internet).
Marcus é filho de protestantes e capaz de citar passagens da Bíblia de cabeça. Já Torero foi batizado, mas não fez Primeira Comunhão. Sua mãe já foi católica, já foi mística, não tem medo de umbanda e agora é seguidora do guru indiano Sai Baba. Nada que influenciasse o filho. Em 47 anos de vida, a única religião que merece a devoção de Torero é o Santos Futebol Clube:
- Olha o Neymar, cara... No Neymar eu acredito.
domingo, agosto 29, 2010
Jesus Camp - Terror infantil
sábado, agosto 28, 2010
Quais são as falsificações da santificação?
sexta-feira, agosto 27, 2010
Sinergismo não é Pelagianismo
quinta-feira, agosto 26, 2010
Uma releitura de Malaquias, o profeta incompreendido pela Igreja - Parte 5
terça-feira, agosto 24, 2010
'Não é piada, é a realidade', diz Tiririca sobre slogan de campanha
segunda-feira, agosto 23, 2010
Rompendo a redoma da igreja
sexta-feira, agosto 20, 2010
Batalha espiritual ou Feitiçaria gospel?
quinta-feira, agosto 19, 2010
Vocês pedem apenas para gastar em seus prazeres
Tiago 4 - NVI
De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?
Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem e quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres.
Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus ou vocês acham que é sem razão que a Escritura diz que o Espírito que ele fez habitar em nós tem fortes ciúmes?
Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escritura: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes".
Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês!
Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração.
Entristeçam-se, lamentem-se e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará.
Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu irmão, fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas está se colocando como juiz. Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?
Ouçam agora, vocês que dizem: "Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro". Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: "Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo".
Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna. Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.
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Precisamos ler com mais atenção as Escrituras. Esse texto de Tiago 4 foi um verdadeiro tapa na cara para mim.
Convido meus amigos a uma leitura e meditação desse texto.