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sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Sobre igrejas e McDonald's



A semana tem 168 horas, na média passamos 4 horas por semana nos cultos, isso representa – pasmem - aproximadamente 2% da nossa semana. Se formos cristãos mais assíduos, passaremos umas 8/10 horas por semana na igreja, mas ainda assim a porcentagem continua mínima.

 

É por isso que existe um grande desafio para os pastores, para os músicos e para os pregadores, e esse desafio consiste em levar o povo a uma espiritualidade elevada nesse pouco tempo em que estão na igreja. Muitos se perdem nesses esforços, acabam acreditando que devem levar as pessoas à emoção em todos os cultos, tentam de muitas formas que todos adorem de forma igual, que todos estejam com o mesmo humor ou que todos queiram fazer tudo o que se propõe.

 

Mas a cerne do problema não está apenas nos cultos, está sim nos cristãos, que querem um Deus fast-food, onde eles não precisam se dedicar a nada durante a semana, mas buscam a solução de todos os seus problemas no culto, ou buscam sentir algo diferente durante a ministração,  querem a "Presença de Deus" nas suas reuniões solenes. Como disse João Alexandre em uma música "Deus não habita mais em templos feitos por mãos de homens.", portanto, não adianta que os ministros de louvor fiquem chamando a presença do Espírito Santo, ou dizendo que Ele é bem-vindo se o povo não buscá-Lo em seus corações. As pessoas não querem esforçar-se para ter essa presença, mal lêem a bíblia durante a semana, pouco oram, pouco exercitam o amor ao próximo, mas praticamente exigem o "mover de Deus" em suas reuniões.

 

Deus não é aquele palhaço Ronald, mas é o Senhor da glória e do universo. Ele não é bobo, antes conhece nossos corações muito mais do que nós mesmos. O Senhor abomina a hipocrisia daqueles que cantam que o amam, mas o coração está cheio da corrupção do mundo, Ele detesta a mentira daqueles que buscam sua presença, que pedem águas e rios profundos, mas estão longe da purificação e da santificação que permitem vê-Lo. Ele não mandou seu filho para que fiquemos emocionados ou comovidos, mas para que sejamos salvos da condenação do pecado.

 

Que nossa espiritualidade seja regada dia-a-dia com os preceitos da Palavra de Deus, que nossos cultos sejam a expressão das verdades que já vivemos em nossas vidas cotidianas, que as pregações sejam apenas baseadas na Palavra de Deus, não um monte ilustrações e historinhas, mas o poder que é capaz de separar juntas e medulas.

 

Que sejamos servos e não clientes.

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