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terça-feira, julho 26, 2011

Morte trágica de menina gera campanha



A morte trágica de uma menina de 9 anos em Seattle, nos Estados Unidos, gerou uma campanha por doações que já arrecadou mais de US$ 165 mil para levar água a comunidades carentes na África.

Rachel Beckwith havia pedido no mês passado, para seu nono aniversário, que familiares e amigos fizessem doações para uma organização não governamental em vez de lhe dar presentes. Seu objetivo era arrecadar US$ 300.

Na semana passada, porém, Rachel ficou gravemente ferida em um engavetamento envolvendo 13 carros numa estrada próxima à sua casa. No último fim de semana, sua família decidiu permitir o desligamento dos aparelhos que a mantinham viva artificialmente e doaram seus órgãos.

A notícia da tragédia chamou a atenção para a página que a menina havia criado no site da ONG charity:water para arrecadar doações. Em poucos dias, as contribuições superaram mais de 500 vezes sua meta inicial.

Celebração diferente
Em sua mensagem colocada no site no início de sua campanha, Rachel pedia doações em lugar de presentes em seu aniversário.

"No dia 12 de junho de 2011, vou fazer 9 anos. Descobri que milhões de pessoas não vivem até seu quinto aniversário. E por que? Porque elas não têm acesso à água limpa e segura", diz a mensagem.

"Por isso estou celebrando meu aniversário de maneira diferente. Estou pedindo para todo mundo que eu conheço que doem à minha campanha em vez de me dar presentes no meu aniversário", afirma.

Na segunda-feira, dois dias após a morte da menina, sua mãe, Samantha, postou uma mensagem para agradecer pelas doações à campanha da filha.

"Estou impressionada com o imenso amor para transformar o sonho de minha filha em realidade. Diante da dor inexplicável, vocês forneceram uma esperança inegável", disse ela.

"Obrigado por sua generosidade. Eu sei que Rachel está sorrindo!", escreveu.

Segundo a ONG charity:water, as doações recebidas por meio da página de Rachel Beckwith já haviam ajudado até a manhã desta terça-feira a fornecer fontes de água potável para 8.290 pessoas.

Fonte UOL

segunda-feira, julho 25, 2011

As 5 expressões evangélicas mais sem sentido usadas nas Igrejas



Segue a lista de expressões que perderam (ou nunca tiveram) o sentido ao longo das experiências "cristãs" ensinadas pelas Igrejas.



5 – EXORTAR
Essa expressão é usada de modo equivocado em 100% das Igrejas. Segundo qualquer dicionário, exortar significa "animar, incentivar, estimular". Logo, exortar o irmão que está em pecado na verdade não significa repreende-lo. Quem está vivendo no erro não precisa de um incentivo, mas de um auxílio.


4 – LEVITA
Essa morreu no Antigo Testamento. Os Levitas eram descendentes da Tribo de Levi, e eram encarregados de TODO O SERVIÇO no Templo. Mas Levita tem sido usado como sinônimo de músico. Besteira pura! Pra começar a música no serviço levítico era a menor das tarefas. A faxina, organização e carregar peso nas costas, isso sim era a parte mais importante do trabalho. Levando em conta que não somos judeus, não somos descendentes daquela tribo e também lembrando que o Templo não existe mais, então estamos dispensados do serviço levítico. Músico é músico. Ponto.


3 – PROFETA
Segundo a bíblia, profeta é aquele que revela a vontade de Deus ao povo. Simples assim. Porém tornou-se comum considerar que profeta é uma espécie de adivinho. Heresia pura! Considerando que TODA A REVELAÇÃO está em Cristo Jesus e que o conhecimento acerca desta revelação está contida nas escrituras, um profeta legítimo não deve adivinhar nada, mas proclamar de maneira compreensível as coisas que estão contidas na palavra de Deus. Por isso Paulo afirma que o dom de profetizar é o dom mais excelente. E se você ainda paga pau pra adivinhos, lembre-se que ADIVINHAÇÃO é pecado.


2 – UNÇÃO
Como dizem por aí, UNS SÃO, outros NÃO SÃO. Agora falando sério… a expressão unção virou clichê na boca de crente. É unção disso, unção daquilo… tudo sempre buscando atender ao interesse economico; ou garantindo o controle das massas sob o pretexto de que UNÇÃO É PODER. Pra começar no Novo Testamento a palavra unção só é usada no sentido de afirmar que Cristo está em nós. Logo, ter unção é ter Cristo. Em todos os outros contextos, há ensinos explícitos sobre o ato de "ungir" pessoas, que seria orar com óleo, pedindo a Deus por curas específicas. Há algum poder neste óleo? Não mesmo. Mas é bom lembrar que no contexto bíblico, óleo também era considerado remédio para muitas doenças.


1 – ATO PROFÉTICO
Essa é a campeã da lista de heresias. Se sua igreja usa essa expressão, então a teologia por aí tem sido profundamente contaminada com valores neopentecostais. Pra começar não existe a expressão "ato profético" na Bíblia. Essa expressão surgiu na verdade como uma tentativa de disfarçar o conceito de podemos fazer coisas que "movem a mão de Deus" na direção de nossos desejos. Ou seja, heresia pura.

Meu conselho é… cuidado com as expressões.
Por que as mínimas coisas podem revelar grandes besteiras.
Vão com Deus!

Ops! Como alguém poderia ir "sem Deus", se Deus é onipresente e está em todos lugares mesmo antes de eu pensar em me mover?

sexta-feira, julho 22, 2011

Louvor sem adoração é hipocrisia



por Matheus Soares

Louvor e adoração, palavras que causam as mais diversas reações no meio evangélico, palavras que estão sempre em evidência no nosso meio, tanto no culto quanto nas palestras e seminários corriqueiros sobre o tema, mas ainda sim é difícil encontrar comunidades e até mesmo cristãos que entendam e apliquem o significado dessas palavras em sua vida. Em linhas gerais as pessoas compreendem louvor e adoração sendo a mesma coisa, mas como veremos tem significados muito distintos e que carecem de um maior entendimento:

- Louvar: Segundo o dicionário "Ato de enaltecer alguém ou alguma coisa; elogio, apologia". Isso quer dizer que louvar é essencialmente elogiar, enaltecer, engrandecer algo ou alguém, e no nosso caso específico podemos definir que tecemos elogios à Deus;

- Adorar: Mais uma vez recorrendo ao dicionário "Prestar culto a. Reverenciar. Amar muito. Venerar.". Interessante que amar muito é definido como adoração, portanto o mandamento dado por Jesus - Amar a Deus acima de todas as coisas - pode ser considerado o ato máximo de adoração, em outras palavras, qualquer coisa que façamos que demonstra nosso amor por Deus é a nossa adoração.

Anunciar o evangelho é tanto um ato de louvor, quanto de adoração a Deus, porque expressamos o nosso amor por Ele e também exaltamos seus atributos para aqueles que o desconhecem, portanto a adoração é aquele sentimento mais interior, que não pode ser expresso, e o louvor é a tentativa de expressar o quanto amamos a Deus.

Quando amamos muito alguém procuramos respeitar suas regras para que nossa relação com essa pessoa seja feliz e agradável, isso acontece entre pais e filhos, casais e amigos. Fazemos coisas, ou às vezes deixamos de fazer, para que o outro se sinta respeitado e amado, sabendo que o que nos pede é para nosso próprio bem. Da mesma forma isso se aplica na adoração a Deus; se o amamos muito é natural que queiramos conhecê-lo mais, e conhecendo-o mais passamos a entender melhor Sua vontade para conosco, e entendendo a Sua vontade procuramos aplicá-la à nossa vida, e depois de aplicarmos Sua vontade em nossa vida enxergamos que as coisas acontecem de uma maneira muito melhor do que se tivéssemos agido do nosso jeito, e aí sim passamos a louvar a Deus porque Ele se faz vivo e presente em nós.

Como disse um pastor em uma pregação, o culto deve ser vertical, isto é nós direcionando nosso louvor e adoração à Deus, mas infelizmente hoje os cultos são horizontais, feitos de nós mesmos para nós mesmos. Deus tornou-se um instrumento para alcançar bençãos e curas, suas palavras tornaram-se apenas discursos motivacionais e as músicas encaixam-se apenas em duas categorias; intermináveis petições ou exaltação de nós mesmos (basta ver a quantidade de vezes que a palavra "eu" aparece nas letras). É exatamente por isso que o louvor, mesmo que muitas vezes tenha a palavra Deus no meio é hipócrita, porque ele não expressa essa adoração interior, porque não o amamos como deveríamos, não praticamos a sua palavra, não o cultuamos como deveríamos.

Nosso louvor, sejam orações, músicas, pregações, são apenas rituais de idolatria, não a Deus, porque simplesmente o desconhecemos, mas a nós mesmos. Comemora-se quantidade; de pessoas, de dinheiro, de exposição, de eventos, e não qualidade; dos relacionamentos, dos discipulados, do conhecimento bíblico.

A adoração tem que voltar a ser de dentro para fora, começando no entendimento da Palavra de Deus e indo até a prática diária da sua vontade, o louvor tem que expressar essa nossa prática cotidiana da sua vontade e assim o culto deixará de ser para nós mesmos e voltará a ser para Deus.

Milhões de somalis e quenianos perto de morrer de fome



Para escapar da seca que assola seu país, cada somali deve percorrer 80 quilômetros de deserto arenoso entre a fronteira e o acampamento de Dadaab no Norte do Quênia, suportando um calor de 50 graus. A travessia demora nove dias.

A viagem a Dadaab é traiçoeira, e fica ainda mais perigosa quando cruza territórios caóticos com bandoleiros armados e inclusive policiais que investem contra os refugiados. E quando os que sobrevivem à viagem finalmente chegam a Dadaab, dão-se conta de que o acampamento está longe de ser o refúgio que esperavam. Estima-se que em todo o Quênia há cinco milhões de pessoas que sofrem fome severa devido à seca, segundo Abbas Gullet, secretário-geral da Cruz Vermelha queniana.

No Norte do país, a comunidade de Turkana está tão desnutrida quanto os refugiados em Dadaab. Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicam que das quase 850 mil pessoas que vivem em Turkana mais de 385 mil crianças e 90 mil mulheres grávidas e em período de amamentação sofrem de desnutrição aguda. Isto aumentou para 78% a proporção de novas admissões de crianças desnutridas.

"Esta é uma situação muito séria. Em toda a região (o Corno de África) há mais de dez milhões de pessoas afetadas. Deste total, dois milhões de crianças estão severamente afetadas, metade delas sofre desnutrição aguda e muitos estão à beira da morte", disse o diretor-executivo do Unicef, Anthony Lake. Isto ocorre menos de dois meses após o presidente do Quénia, Mwai Kibaki, declarar a seca como desastre nacional, já que as vidas dos habitantes de Moyale, Turkana, Wajir, Marsabi e Mandera estão por um fio devido à falta de comida e água.

"Quando estive em Turkana, uma das regiões mais afetadas pela seca, vi uma mãe umedecer os frutos de palmeira em pó na sua boca antes de colocar na boca do seu bebê, por falta de água. Isto é uma crise", disse Lake em entrevista coletiva no dia 17, em Nairobi. O Ministério de Programas Especiais e a Cruz Vermelha do Quénia dão assistência alimentar aos mais afetados pela seca, mas, com a chegada de uma grande quantidade de refugiados, a população local diz que agora essa ajuda se destina a Dadaab.

"Estes são tempos difíceis tanto para os refugiados como para as comunidades que os recebem, que enfrentam penúrias semelhantes, e as coisas vão piorar porque continua sem chover", disse Fatima Billow, trabalhadora social na localidade de Mandera, no Norte, perto de Dadaab. Os solicitantes de asilo, que no caminho para Dadaab sucumbem ao calor e à falta de água, são enterrados a curta distância do acampamento, num cemitério improvisado. O lugar serve para recordar aos vivos que, a menos que a situação melhore, eles também poderão morrer logo.

"Dadaab foi construído para receber no máximo 90 mil refugiados, mas agora são 423 mil, com 50 mil mais a construir acampamentos improvisados ao redor do complexo principal", explicou uma fonte da Cruz Vermelha do Quênia. E isso não é tudo. "Há mais refugiados a caminho. Já estamos lotados, e os números continuam a crescer. Esta situação é uma emergência humanitária", disse a enfermeira Nenna Arnold, da organização Médicos Sem Fronteiras. Como cada vez há mais pessoas a chegar aos três acampamentos que formam o complexo de Dadaab, a disponibilidade de serviços essenciais, como água, comida e saneamento básico fica inadequada para atendê-las.

Após uma viagem pelas áreas do Quênia devastadas pela seca, o secretário britânico de Estado para o Desenvolvimento Internacional, Andrew Mitchell, disse que milhões de pessoas correm o risco de morrer enquanto o Corno de África enfrenta a crise humanitária mais severa do mundo. A Unicef confirmou que um em cada três somalis sofre uma catástrofe humanitária. Os somalis suportaram uma crise socio-política durante cerca de 20 anos, o que só aumentou a pobreza, a insegurança alimentar e a instabilidade.

A situação na Somália propagou-se para os países vizinhos, particularmente para Quênia e Etiópia, onde também há milhões de pessoas que precisam de alimentos e água com urgência. Isto gerou animosidade nas comunidades anfitriãs, que sentem que os refugiados competem com elas pela escassa ajuda alimentar. "Agora, a comunidade anfitriã expressa frustração pelo que considera negligência, enquanto o governo e as agências de ajuda apressam-se a ir ao resgate dos refugiados", disse Lake.

"Os moradores locais perguntam-nos por que se dá tanta atenção aos refugiados enquanto a nossa gente em Turkana, Wajir, Mandera, Marsabit e outras regiões sofrem o mesmo destino", disse Mohammad Abdi, comerciante de gado que teve sérios prejuízos com a seca. "Compreendemos que os refugiados precisam de ajuda. Mas nós não estamos melhores. Sentimo-nos muito abandonados. Quem alimenta as visitas que chegam à sua casa enquanto os seus próprios filhos morrem de fome?", perguntou Abdi.

Autor: Miriam Gathigah
Fonte: Carta Maior (vi no Amai-vos)

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